Embrazucas

Não é só a Embraer que vai bem obrigado, a industria aeronáutica brasileira de pequenas aeronaves tem dado um salto nos últimos anos, lançamentos nacionais, principalmente no setor de ultraleves avançados, tem marcado essa nova fase da aviação experimental. O preço salgado pra maioria dos voadores tem sido amortizado pelo uso de financiamentos e outras modalidades de crédito.

Aquele ultraleve de entrada na aviação, novo e barato, não existe mais, quem quer aprender, voar no final de tarde ao redor da biruta vai ter que desembolsar uns 40 mil, pra botar a mão em algo novo e essas maquininhas aqui do lado vão custar na faixa dos 150 mil reais pra mais.

Fazer oquê....quem conhece/já viu um avião/ultraleve desmontado, sabe que 70% do valor do bicho é mão-de-obra e tem que ser mesmo, afinal quem se propõe à fazer uma aeronave tem que tomar todas as medidas pra que seja a coisa mais segura do mundo, guardadas as devidas particularidades.

Além do Evolution da Orion, quem está entrando na briga é a Starflight, que promete entregar nos próximos meses sua nova cria, o Vector V7.

E ainda tem o Tupiac ( mistura de Tupi com Zodiac), primo rico do Stol ch-701 da americana Zenithair , construída no Brasil pela IBRAEX, é um monomotor, quadriplace, asa baixa, de construção metálica e pilotagem dócil e segura, tem como intuito ser um avião para a família, viagens de negócios e lazer.

O negócio dos pequenos é tão bão, mas tão bão, que até a Cessna ta finalizando os testes pra entregar o mais rápido possível seu "ultraleve", o skycatcher, que inclusive, você pode garantir o seu com um depósito inicial de 5 mil doláres, pura verdade.