quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Nada como campo em baixo


O piloto Ademar Stédile, de 53 anos, escapou da morte nesta tarde, mesmo depois de fazer um pouso forçado em uma fazenda às margens da BR-163, com um avião monomotor.
Ele decolou do aeroporto Teruel, em Campo Grande, com destino a Dourados, mas teve problemas com a hélice da aeronave, que disparou, conforme o relato do piloto.
O equipamento, que deve funcionar em 2.500 R.P.M (rotações por minuto), começou a operar em mais de 3.000 R.P.M.
O piloto, que tem 31 anos de experiência profissional, comunicou a torre de comando, em Campo Grande, relatando o problema. Os técnicos o orientaram a retornar para o aeroporto Teruel.
Quando já estava próximo à cabeceira da pista – cerca de 4 quilômetros –, o motor do avião modelo Curisco, prefixo PT-RHL, travou e entrou em pane.
A aeronave começou a perder sustentação e o piloto precisou fazer um pouso de emergência, em uma fazenda às margens da BR-163.
Ademar Stédile, que é engenheiro agrônomo e fazendeiro, pousou com o avião “de barriga”. Apesar de não ter se ferido, duas viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local, devido ao vazamento nos dois tanques de combustível da aeronave.
Susto – O avião estava passando por uma revisão no aeroporto Teruel. O filho de Ademar Stédile, Gabriel, deixou o pai no local e seguiu viagem de volta a Dourados de carro.
Ele avistou um avião voando baixo, mas não tinha certeza se era seu pai. Tentou identificar a aeronave, mas não conseguiu.
Somente alguns minutos depois, recebeu um telefonema do pai, avisando que tinha feito um pouso de emergência, mas que não tinha se ferido.
Neste momento, técnicos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) já estão no local para proceder com as investigações sobre as circunstâncias do acidente.

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