

O avião fazia o trajeto Brasília- Goiânia quando entrou na área do acidente, onde as condições meteorológicas eram desfavoráveis. O major Ricardo Gonçalves Lins, da Base Aérea de Anápolis, comandou as ações iniciais de levantamento de dados. Ele disse que, “com certeza, o mau tempo contribuiu para o acidente”.
O militar da Aeronáutica disse que, em acidentes aéreos, os fatos só são conhecidos ao fim da investigação e que os sinistros são resultados de sequências de falhas, humanas ou mecânicas. A Base Aérea de Anápolis deslocou oito homens para o local do acidente. O major Lins informou que um relatório será concluído em 30 dias. Os Bombeiros de Goiás também ajudaram no trabalho. Ao chegar no local, as equipes de resgate, busca e salvamento constataram as mortes e começaram a trabalhar na preservação do local do acidente, visando a perícia técnica que seria realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB).
O piloto Wagner Machado, que tem 30 anos de experiência, conhecia Carlos Alberto Alves Júnior. Segundo ele, um piloto mais experiente poderia ter evitado o acidente. “Conheço Carlos Alberto. Dei instrução de voo a ele. Tinha autorização para voar e o avião recebia a manutenção correta. A causa deve ter sido mau tempo. Monomotor não é avião para voar naquelas condições. Um piloto mais experiente teria voltado para Anápolis ou Brasília”, opinou.Técnicos do Instituto Médico Legal (IML) e duas equipes do Corpo de Bombeiros tiveram trabalho para resgatar os corpos das vítimas. O tenente-bombeiro José Xavier informou que destroços do avião se espalharam em um raio de 100 metros.
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