sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dura "realidade" da "acidentalidade" envolvendo ultraleves

Esse aconteceu em Portugal, o noticioso do próprio país nao fala sobre o tipo da aeronave ( que é um CRI-CRI ) sinal que a burrice jornalistica e os acidentes são iguais aos nossos.
As causas da queda da aeronave ligeira, anteontem, num descampado em Castro Marim, Algarve, ainda não foram conhecidas. Do acidente resultou a morte do piloto e único ocupante.
Durante o dia de ontem, esteve no local uma equipa de peritos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA). Os técnicos recolheram alguns dos destroços para uma posterior investigação mais elaborada.
Todavia, segundo afirmações de uma fonte do GPIAA ao JN, os resultados não deverão ser conhecidos tão cedo. "Estas investigações podem demorar 10 meses", disse, referindo que "tudo depende da complexidade da investigação".
A aeronave - um ultra-ligeiro - tinha matrícula francesa e fora construída pelo próprio piloto, um engenheiro electrónico da Portugal Telecom, que era conhecido na zona de Castro Marim pela sua paixão por este tipo de aeronaves, tendo inclusive já construído várias do mesmo género. As circunstâncias do acidente estão, portanto, ainda por apurar, sendo certo que está fora de questão a queda ter sido provocada por condições climatéricas, uma vez que céu estava limpo e o vento brando.
Em declarações às televisões, um piloto amador que no dia da queda esteva no local, disse que segundo a sua experiência, os destroços demostravam que o avião terá caído a pique.
Recorde-se que o acidente ocorreu num descampado junto a São Bartolomeu do Sul, a cerca de um quilómetro de uma pista em terra batida considerada, pelos bombeiros, ilegal para a actividade operacional deste tipo de aparelhos.
Com este acidente, subiu para nove o número de vítimas mortais resultantes da queda de pequenas aeronaves desde o início do ano.

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