quinta-feira, 1 de abril de 2010

Relevantes comentários, Matéria do dia 2 de Março.



Márcio, fantástico o seu comentário sobre os chamados "ultraleves avançados".
Já levantei essa bandeira em diversos grupos de discussão que faço parte e quase fui assassinado!!
Nunca podemos chamar um RV-9 de Ultraleve!! Nao é um CPR que vai te dar condiçoes de voar numa máquina dessas.
Na verdade estamos diante de aviões de alto desempenho disfarçados de ultraleves.
O resultado é o que vemos quase todos os finais de semana: acidentes, acidentes, acidentes!!
Isso precisa mudar! E na minha opinião deveria ser obrigatório o curso de Piloto Privado para se voar os chamados avançados.
1 abraço, Vinicius.


Caramba!!!
Sou visitante exporádico do seu site, porém ao ver essa publicação, fiquei de queixo caido com tanta verdade. Admiro pessoas como você em abrir discussão nessa linha. Vai incomodar muuuuiiiita gente!!.



Senhores,

Peço licença para fazer algumas considerações. Nos EUA há uns 25, 30 anos a aviação geral homologada simplesmente empacou devido aos altos custos, seguros de responsabilidade, falta de escala, etc. Nada de novo em termos de produtos acontecia. Quem rompeu este marasmo foi exatamente a aviação experimental, que inclui desde pequenos ultraleves até projetos inclusive de aviões com turbina e altas velocidades. O Cirrus que é o monomotor mais vendido do mundo atualmente veio do projeto de um kit que era montado artesanalmente em fundo de quintal. Voar um pequeno ultraleve ou um "avançado" experimental seja ele mais rápido ou mais lento tem sido a saida para aqueles que não conseguem suportar os altos custos da aviação homologada. É um sopro de liberdade no meio do cipoal de regras, taxas e burocracia da aviação "normal". Você Menuzzo que hoje voa feliz o seu Fox II é candidatíssimo a mais dia menos dia ser o feliz proprietário de um "avançado"! É uma evolução natural da maioria que inicia o seu sonho de voar nestes maravilhosos ultraleves tão simples, tão elegantes, tão coloridos. Acho que simplesmente querer separar os ultraleves tradicionais dos "avançados" é dar munição as autoridades que vivem sedentas de regulamentações para acabar com a pouca liberdade que temos hoje e que inclusive democratiza o direito de muito mais gente voar pois o torna mais barato e mais simples. E quanto a ABUL, outro dia ví um ex-piloto que passou seu brevê para CPR reclamando que a prova de regulamento da ABUL estava muito mais difícil e extensa que a da ANAC. Acho que o número de acidentes que tem acontecido inclusive com pequenos ultraleves está ligado muito mais ao aumento significativo das aeronaves que a falta de preparo propriamente dita, principalmente porque a esmagadora maioria das pessoas não quer por em risco sua própria sobrevivência...

Grande abraço a toda esta comunidade.

Joaquim

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